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Decisão: Palmeiras e Flamengo se enfrentam pela final da Libertadores

A decisão da Copa Libertadores de hoje (27), em Montevidéu, no Uruguai, é a primeira em que a Conmebol mostra seu lado mais moderno, inovador e, para quem gosta dos rótulos, “Nutella”. É a primeira vez que o mais importante torneio da América do Sul faz sua final em jogo único e sem grandes incidentes. O jogo está marcado para as 17h no estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai.

A primeira nesses moldes foi em 2019. A princípio, seria realizada em Santiago, no Chile, mas o país foi tomado por protestos contra o governo de Sebastián Piñera no mesmo período. A partida, então, foi transferida às pressas, semanas antes, para Lima, no Peru. O que se viu fora de campo foi uma corrida para mudança de itinerários de times e torcedores. O Flamengo venceu o River na ocasião.

A segunda final “Nutella” foi a do torneio de 2020, disputada em janeiro de 2021 por causa da pandemia. Se o estádio em Lima estava lotado, a decisão no Maracanã teve dois times brasileiros e apenas convidados nas arquibancadas. Sem público, o Palmeiras venceu o Santos.

Agora, os dois últimos campeões decidem quem será o próximo a erguer a taça. O modelo europeu, de uma semana completa de eventos no local do jogo e apenas uma partida para definir o campeão, é igual ao da Champions League. O rótulo “Nutella” ganha ainda mais força com o preço para estar nas arquibancadas. Os ingressos mais baratos custaram R$ 1100. E para ir do Brasil até o Uruguai, os pacotes custavam em média R$ 12 mil —toda a rede hoteleira de Montevidéu, por exemplo, estava com lotação máxima semanas antes do dia do jogo.

O local escolhido para receber esse evento, porém, não poderia ser mais raiz.

Como a pandemia apresenta índices mais confortáveis atualmente, o estádio Centenário terá casa cheia. Serão cerca de 60 mil pessoas nas arquibancadas, com 48 mil ingressos vendidos, além dos convidados. E é sempre bom lembrar: o Centenário é a melhor representação do imaginário que a Copa Libertadores criou nos torcedores.

Inaugurado na Copa do Mundo de 1930, foi palco do Uruguai campeão mundial (uma vez) e da Copa América (quatro vezes). Ao contrário do Maracanã, que em suas diversas reformas foi ganhando ares de arena moderna, com cadeiras em todos os lugares, telões e feição de teatro, o estádio uruguaio manteve suas arquibancadas de cimento, nunca fez uma reforma para instalar cobertura e é feliz com a memória de que foi palco de uma Copa disputada há quase 100 anos. Fonte: UOL

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