Nesta terça-feira, 16, a Polícia Civil encontrou o corpo do motorista por aplicativo Clésio Nunes, de 39 anos, em Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador. Este é o quarto homicídio de motoristas em uma semana em Salvador e cidades vizinhas. De acordo com familiares, Clésio foi a uma festa do tipo paredão e desapareceu. Não há informações, até o momento, se as mortes estão relacionadas.
A esposa da vítima afirmou aos policiais que Clésio saiu no domingo, 14, para curtir um dia de folga. Ele trabalhava como mototaxista de segunda a sexta-feira e motorista por aplicativo nos finais de semana. Informações dão conta que ele foi visto pela última vez em uma festa do tipo paredão no bairro de Pernambués, em Salvador. Com a demora do motorista em chegar em casa, a esposa entrou em contato pelo WhatsApp na madrugada de segunda, 15, mas o conteúdo não foi respondido, apesar de ter sido visualizado.
“A última mensagem que eu mandei foi às 1h40. A mensagem chegou, foi visualizada, mas não tive resposta. Provavelmente, o celular já estava nas mãos de quem cometeu o crime. Depois, tentei fazer uma ligação pelo WhatsApp e pelo aparelho telefônico, mas só dava caixa”, contou Jéssica Santos, esposa de Clésio, em entrevista à TV Record Itapoan.
Já nesta terça, a Polícia Civil identificou um corpo em Simões Filho, que foi reconhecido como sendo de Clésio.
Mortes de motoristas
Este é o quarto caso em uma semana. A primeira morte foi na quarta-feira passada, 10 de agosto, quando o motorista por aplicativo Ednoel Santos Moura, de 40 anos, foi encontrado morto no porta-malas do carro após um sequestro. O veículo estava na BA-526, conhecida como estrada Cia-Aeroporto, em Salvador.
Dois dias depois, na sexta-feira, 12, o taxista Ian Gotelip dos Santos de Souza, de 26 anos, desapareceu ao aceitar uma corrida da Estação da Lapa em direção ao bairro IAPI, em Salvador. Horas depois ele foi encontrado com marcas de tiros na Avenida Vasco da Gama, também em Salvador.
O terceiro caso foi no domingo, 14, e envolveu o motorista por aplicativo Florisvaldo Rodrigues Filho. Ele foi baleado na região da nuca enquanto estava na Avenida Pinto de Aguiar, em Salvador. Florisvaldo chegou a ser socorrido ao Hospital Municipal de Salvador, mas não resistiu ao ferimento e morreu no dia seguinte.
