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VISÃO e OLHAR(*)

Osvaldo Alves de Sant´Anna, Engenheiro Agrônomo, Bacharel em Direito e Psicanalista. Foi também professor no CETEP/CEAT entre 2015-2019, como Engenheiro de Segurança do Trabalho.

(*) No Seminário 11 em 1964 Jacques Lacan, psicanalista, introduz o olhar, como objeto a no lugar do Outro. Na experiência especular existe um ponto cego, uma parte faltante, que corresponde ao que do registro real não é especularizável.  Lacan, diferencia visão e olhar, identificando olhar, com o objeto. O olhar ou o escópio aponta para o real, que é diferenciado da visão ou do especular, que corresponde ao imaginário. A dimensão escópica, apesar de não poder ser vista, dá razão àquilo que se vê (especular). Para Lacan, o segredo do fascínio pela imagem é o encobrimento da falta e, também o encobrimento do objeto (olhar). O olhar como é encoberto pela imagem e é o responsável, tanto pelo segredo da beleza, quanto pelo horror da imagem, que causa estranhamento.

Em 2015, depois de um trajeto profissional dos mais cheios e vigorosos na vida, entrei no Centro Territorial  de Educação Profissional  Recôncavo II Alberto Torres, antigo CEAT para ministrar aulas, a visão e o olhar parecia matrix do filme, captando tudo, percebendo tudo, tentando nos registros buscar algo, não sabia o que era, mais precisava criar elementos para essa nova história em minha vida, foi assim que como engenheiro agrônomo uma árvore solitária chamada vulgarmente como “Orelha de Macaco”, suas sementes que o digam, ficado ao lado esquerdo de quem adentra ao prédio central do  colégio, formulei  minha primeira pergunta com essa tal árvore: ‘O que fazes aqui?’ e nas várias estações que seguiram durante os quatro anos de convivência na instituição, observei se tratar de uma árvore caducifólia, determinado período sua vegetação cai toda em outro suas folhagens se renovam, e no seu abrigo pássaros dos mais diversos voltam a se harmonizar, como uma verdadeira mata isolada nos prédios que as edificações foram fincadas. Uma segunda pergunta que me fiz: nasceu aqui? Foi salva por ironia dos tempos da destruição humana? Descobri que foi plantada pelo DR. Antônio Cândido de Oliveira Filho nos anos de 1960, e foi podada por um funcionário no início e ai ficou frondosa, tomando aquele aspecto de beleza!, Fazia sentido então, pela construção do que aqui apresentarei.

Com o passar do tempo entre aulas, saindo e entrando procurei algum inventário que pudesse reunir novas informações, para minha decepção a nível oral a nova geração de professores e antigos administradores que geria a instituição não era afeto a esses detalhes do itinerário, busquei nas fontes materiais do seu acervo, se disser inexistente, assusta!, mais é quase isso, comecei a me entusiasmar e ao mesmo tempo o que deve ter acontecido que passaram renomados professores, estudiosos e o que aconteceu, com as informações tão significativas e significantes para uma instituição tão tradicional em uma cidade ‘Universitária’? Comecei a caminhar devagar nessa trajetória mais sem desistir, e a cada insight, trabalhava aquilo que procurava sem saber direito o que era! Foi assim que nasceu minha neta, nesse período e desse nascimento vinculado por detalhe dentro da família, em uma aproximação com os parentescos, fui conversar com o bisavô dela, que tinha sido aluno e professor de história do Colégio Estadual Alberto Torres – CEAT, vereador em Cruz das Almas e diretor do Colégio, me aliando no que queria sem precisar ao certo meu propósito, mais ávido por informações onde meu foco estava voltado naquele período para o ensino a uma nova geração!.

Então foi assim que cheguei a Manoelito Roque Sá, que nasceu em 1º de julho de 1934, depois do nascimento da minha neta e bisneta de Manoelito Roque Sá, passamos a ter conversas proveitosas para essa empreitada que cada vez mais me entusiasmava, interrompemos nossa conversa com o advento da pandemia e retornarmos os diálogos via WhatsApp recentemente, evitando um contato pessoal até por causa da sua idade que requer cuidados diferenciados! E assim foi que dentre as indicações de referências vivas que passaram por aquela instituição comecei, a procurar as pessoas pelos nomes listados por ele, diante de meu propósito tão bem recepcionado pelas ideias que sempre trocávamos e a facilidade como historiador me apresentava, foi assim que em uma dessas entrevistas que cheguei ao dono dessa foto, que me presenteou, como ficou registrado no verso, em 22/09/2016, ofertada a mim como professor, do senhor Leandro Costa Pinto de Araújo, que faleceu em 23.10.2020 aos 93 anos de idade e que está na foto na última fileira da direita para a esquerda sendo o terceiro, o mais velho entre os alunos presente, detalhe casado com a tia de minha esposa, foto esta que marcou o desfile de 07 de setembro de 1957, e representa a primeira turma noturna que era gratuito que o  CEAT teve, sendo o seu dono o que está de paletó branco na direita na referida foto o Engenheiro Agrônomo de Maragogipe, o senhor Clodoaldo Gomes da Costa, também professor da instituição.

Como o mundo onde hoje vivemos, que nunca esteve tão cheio de imagens como na atualidade. Então o meio é indispensável na construção de uma imagem! E ao falarmos da imagem criada por um universo material faz-nos pensar numa outra maneira de ver a imagem projetada, de onde é possível entender outros conhecimentos na maneira de como vemos e entendemos o mundo visível. Desse jeito que uma foto acima nos é apresentada, novas formas de ver a realidade, explorada por instrumentos e técnicas que se tornaram parte do nosso quotidiano, continuando a serem pertinentes nos dias de hoje. Com o passar do tempo, a fotografia tornou-se algo familiar e o homem iniciou um novo processo de conhecimento do mundo, dando assim origem a uma nova maneira de ver e aprender o real.

Segundo Boris Kossay na obra Fotografia & História, a descoberta da fotografia proporcionou a inusitada possibilidade de autoconhecimento e recordação de criação artística, de documentação e denúncia graças à sua natureza testemunhal.  Muitas das pesquisas teóricas e históricas que abordaram a fotografia partem de uma hipótese similar, de tipo evolucionista: a representação mimética da realidade, o problema desse tipo de argumentação é a redução da complexidade de valores e funções das imagens à mera questão de sua verossimilhança e veracidade. Como articular esse entendimento sobre visualidade e história, a uma análise mais apurada da linguagem fotográfica, relativa à modalidade de registro visual, tendo a fotografia acima como exemplo. O que representa nessa fotografia o conjugamento na educação do olhar, promovida por representação assim apresentada, nos códigos de comportamentos e representações sociais que passaram a expressar as relações de conduta social hegemônico.

                  Durante o século XX, a demanda social de imagens foi se ampliando, a ponto de podermos contar a sua história por meio das imagens técnicas, notadamente, a fotografia. A relação entre a fotografia e receptores de imagens se traduz numa negociação de sentidos e significados; e a capacidade narrativa das imagens técnicas, discutindo-se aí a dimensão temporal das imagens, os elementos definidores de uma linguagem eminentemente visual e por fim o diálogo estabelecido entre a imagem e outros textos, tanto de caráter verbal como não-verbal, a partir do princípio de intertextualidade.

                  A questão da recepção, associada ao valor atribuído à imagem pela sociedade que a produz mas também a recebe. Na medida em que esse valor está mais ou menos balizado pelos efeitos de realismo da imagem, ele apontará para a conformação histórica de certo regime de visualidade. Compreendida como resultante de uma relação entre sujeitos, a imagem da fotografia engendra uma capacidade narrativa que se processa numa dada temporalidade. Estabelece, assim, um diálogo de sentidos com outras referências culturais de caráter verbal e não-verbal. A imagem nos contam histórias (fatos/acontecimentos), atualizam memórias, inventam vivências, imaginam a história.

                Da foto o que esperar da vida privada, o cotidiano, as relações interpessoais, etc.  Uma microhistória que, para ser narrada, não necessita perder a dimensão macro, social e totalizadora das relações sociais. O que exige-se conhecimento de antropologia, sociologia, semiologia e um aguçado senso de detetive para aprender a relativizar, compreender linguagens, decodificar sistemas de signos, decifrar, sem perder, jamais, a visão do conjunto. Cabe a pergunta como interpretar a imagem produzida no passado? Há de se considerar a fotografia simultaneamente como imagem/documento e como imagem/monumento. No primeiro caso, considera-se a fotografia como índice, como marca de uma materialidade passada, na qual objetos, pessoas e lugares nos informam sobre determinados aspectos desse passado, condições de vida, moda, infra-estrutura urbana ou rural, condições de trabalho, etc. No segundo caso, a fotografia é um símbolo, aquilo que, no passado, a sociedade estabeleceu como a única imagem a ser perenizada para o futuro. Sem esquecer jamais que todo documento é monumento, se a fotografia informa, ela também conforma uma determinada visão de mundo. Dessa maneira, texto e contexto estarão contemplados.

                 Os textos visuais, no caso específico a fotografia, é resultado de um jogo de expressão e conteúdo que envolvem, necessariamente, três componentes, o autor, o texto propriamente dito e o leitor. No caso específico desse último o leitor e destinatário, concebido como um sujeito transindividual cujas respostas estão diretamente ligadas às programações sociais de comportamento do contexto histórico no qual se insere, e, por fim, um significado aceito socialmente como válido, resultante do trabalho de investigação de sentido. Tem uma competência reservada a quem olha que fornece significados a imagem. Essa compreensão se dá a partir de regras culturais que fornecem a garantia para que a leitura da imagem não se limite a um sujeito individual, mas que acima de tudo seja coletiva. A ideia da competência do leitor pressupõe que, na qualidade de destinatário da mensagem fotográfica, ele detenha uma série de saberes que envolvem outros textos sociais.

                 A compreensão da imagem fotográfica, pelo leitor/destinatário, dá-se em dois níveis, a saber:

                      . Nível interno à superfície do texto visual, originado a partir das estruturas espaciais que constituem tal texto, de caráter não-verbal.

                      . Nível externo à superfície do texto visual, originado a partir de aproximações e inferências com outros textos da mesma época, inclusive de natureza verbal. Nesse nível, pode-se descobrir temas conhecidos e inferir informações implícitas.

                 Percepção e interpretação são faces de um mesmo processo: o da educação do olhar.

                 A análise histórica da mensagem fotográfica tem na noção de espaço, a sua chave de leitura, posto que a própria fotografia é um recorte espacial que contém outros espaços (interiores, exteriores e pessoais, exteriores e pessoais), da figuração e das vivências, comportamentos e representações sociais.

                Outro passo é conceder a fotografia como resultado de um processo de construção de sentido. Assim formada, ela nos revela, por meio do estudo da produção da imagem, uma pista para se chegar ao que não está aparente ao primeiro olhar, mas que concede sentido social à foto. A fotografia comunica-se por meio de mensagens não-verbais, cujo signo constitutivo é a imagem.

Olhando através da imagem

                Retomamos nesse ponto, a pergunta: como olhar através da imagem?, no caso específico a primeira foto!

“O Colégio Alberto Tôrres é a árvore mais frondosa do nosso parque educacional, oferecendo, anualmente, uma pletora de frutos que tem sido o maior orgulho de Cruz das Almas”.

                         Do editorial de Nossa Terra, 01/04/1956

Foi assim que o engenheiro agrônomo Clodoaldo Gomes da Costa, dono do CEAT no editorial do seu livro Poeira da Gleba de 126 páginas nos presenteia através de suas crônicas, um verdadeiro retrato de uma época para as gerações vindouras!

                   Em uma das passagens no seu livro sobre O Colégio:

                   Nas aulas, estudava-se, instruía-se.

                   Extra-classe, cantava-se bonitas canções do nosso folclore; nos jogos esportivos, competia-se para afirmar o espírito de luta; nas excursões levava-se a alegria para distribuí-la por onde se passava; o hino do Colégio, marcial, vibrante, aflorava nos lábios dos alunos e era cantado nas festas de família. A alma do Colégio confundia-se com a da própria Cidade.

                   Relembrar esses pequenos fatos é reviver os dias gloriosos de uma fase áurea do Colégio <Alberto Torres>, quando ainda se era recebido, logo à entrada, com frases lapidar de Coelho Neto – < A Instrução É Dote Que Se Não Gasta, Direito Que Não Se Perde, Liberdade Que Se Não Limite> – síntese do espírito que animava aquela Casa de Ensino.

                   A lição ficou indelével em suas gerações!

Esse ‘Jacarandá’ de 68 anos, é um dos legados do engenheiro agrônomo Clodoaldo Gomes da Costa e do Colégio CEAT, plantado em 22.09.1953, na administração do prefeito: Jorge Guerra, estando presente no ato do plantio Manoelito Roque Sá, na época aluno, depois foi professor e Diretor do Colégio CEAT, hoje com 87 anos de idade.

     Na Visão no Olhar da foto dos alunos noturnos:

A maioria dos alunos eram pobres, e trabalhavam durante o dia e estudavam a noite, que era o empregadores em Cruz das Almas, nesse período, do patriarcado resquício do século anterior, no primeiro momento do chamado ‘bom’ expansão da eletricidade via os transformadores, depois da Segunda Guerra:

SUERDIECK, grande empregadora, e os enfardadores, empregadores quem geravam empregos em Cruz das Almas: Ramiro Eloy Passos, Lauro de Almeida Passos, Luiz Eloy Passos, José Batista da Fônseca, Lauro Barroso da Fônseca, Romualdo Sales Gonçalves (Sub-embargador de fumo), Cristóvão Alexandre Pinto Filho “Paulo Pinto”, e outros menores com fabrico de fumo; Os grandes armazéns: Jorge Almeida e Edgar Eloy Almeida.

Dois alunos da foto, o da última fileira da direita para a esquerda: Leandro Costa Pinto de Araújo, o que me cedeu a foto, compondo sua assinatura no verso, como maçom, identificado com os três pontos na assinatura, chegando ao Grão Mestre, posto máximo da entidade aqui em Cruz, foi Diretor da Escola de Agronomia, inclusive fui testemunho porque no período entre 1977-1980 frequentava os bancos como aluno da instituição, outro aluno na foto do CEAT de 1957, o na fila da frente o terceiro na sequência do professor de paletó escuro o Sr. Roque Moreira, que na época era também estudante de agronomia, da esquerda para a direita o mais baixinho entre os presentes na época: Paulo Brandão Chiaccio, se formou em engenharia agronômica, se tornando professor  e também Diretor da Escola de Agronomia, inclusive no período acima citado que estive como aluno, estava fora no doutorado e pós-doutorado em fitopatologia!.

Mais dois outros alunos que estão na foto, na última fileira o segundo da direita para a esquerda, o mais alto, cuja assinatura se encontra na parte de baixo à direita o Sr. Antônio Valter de Oliveira Machado, um dos que consultei sobre o vivido nesse período, pela facilidade diante de ser meu vizinho de residência em Cruz das Almas, e o outro que conversei durante minhas pesquisas e sua assinatura está na parte de baixo no lado esquerdo do verso da foto é o Sr. Turíbio Manoel dos Santos, conhecido pelo bar do Turíbio na rua da Estação, que também foi vereador e na foto está ao lado de Leandro sendo o quarto na última fila, da direita para a esquerda, que deram seus testemunhos orais valiosos para essas narrativas!

          A Visão no Imaginário das ‘TERTÚLIAS’ no CEAT, Espaço de Sociabilidade Intelectual

         Em ambientes que serviram como ponto de encontros e abrigaram inúmeras atividades intelectuais no Brasil, acompanhado de um movimento de transformação física, culturais e sociais no fim do século XIX e no início do século XX, principalmente do Segundo Reinado, verificamos o desenvolvimento de atividades intelectuais, resultando em uma maior atuação desses grupos na sociedade e nos espaços na cidade. As relações de afinidade ou de conflito desenvolvidas dentro do pequeno mundo intelectual, suas condições sociais da produção cultural e os vínculos com outros campos – como, por exemplo, o campo político, abre uma agenda de construção para os novos horizontes a partir do último século, acompanhando os movimentos da Historiografia dos Intelectuais nos demais países, entre eles – e, privilegiadamente – a França.

É essencial para pensar o ethos do grupo, suas características e seu funcionamento enquanto grupo a partir de análises que abordem os ambientes específicos em que os laços, construídos por esses indivíduos e grupos, atuavam-se e desatavam-se. Tais estruturas elementares de sociabilidade consistem em um observatório, da sociabilidade de microcosmos intelectuais, que se insere dentro de espaços social apresentando suas leis e estruturas próprias, o que contribui para a sua especificidade, uma vez que se trata de ambientes que proporcionam a fermentação intelectual – elaboração e difusão de ideias de ideias -; o desenvolvimento de relações afetivas, tais como: afinidade, lealdade, apadrinhamentos; e, sobretudo, a formação de identidade e pertencimento a um grupo. Desse modo, o microclima torna os espaços de sociabilidade intelectuais não apenas ambientes físicos, como também, afetivos, dando assim muito na vista suas tertúlias, próprias da mocidade.

         Foi nesse clima, para disputa entre os alunos, na mais famosa Tertúlia do CEAT, para ver quem era o Primeiro aluno do Colégio, que foi escolhida a matemática para resolver o impasse, entre os alunos, Raimundo Fônseca e Edson da Silva Marques, sorteado um dos problemas dos três elaborados, auditório lotado, quadros negros de costas um para o outro, nas regras estabelecidas o tempo era fundamental para apresentar da solução, problema lido, tempo iniciado, os dois começaram em cada qual no seu quadro a elaborar seus raciocínios, dizem os presentes que o aluno Raimundo Fônseca era mais lento, ao seu estilo e Edson da Silva Marques era mais arisco, esgotado o tempo o professor passou a conferir o raciocínio de desenvolvimento de um e de outro, resultado tendo as mesmas soluções, o tempo cumprido!

Os dois aplaudidos de pé pelos alunos que estavam compondo a platéia. Raimundo Fônseca com o tempo se formou em engenharia agronômica, sendo um dos melhores alunos da Escola de Agronomia, se aposentou na compulsória com mais de 70 anos como professor da Escola de Agronomia da Universidade Federal da Bahia, e chegou a ser Secretário de Agricultura no primeiro governo de Antônio Carlos Magalhães, Edson da Silva Marques, se formou em engenharia agronômica, sendo um dos melhores alunos da sua época na Escola de Agronomia, foi Secretário da Agricultura no governo de Luiz Viana Filho.

          Outras riquezas desses momentos culturais são: O Hino do CEAT e o Hino Ao Estudante.

Os ventos que continuam a carregar as Poeiras da Gleba, que um tempo nas atividades concretas da realidade, pareciam não existirem outras além das vinculadas a produção do fumo, determinando o direcionamento econômico das vidas, foi assim, por quase um século na Cruz das Almas, uma juventude que tomaram o leme através do estudo e buscaram na educação uma revolução silenciosa, que não tinham a dimensão dessas transformações culturais nessa cidade, valores novos foram plantados, dignidades foram estabelecidas, padrões morais fincados, as árvores aqui citadas continuam balançando no porvir da alma de um povo que incorporou de forma desafiadora seu título maior Cidade Universitária, parabéns as sementes da juventude que incorporaram o desafio e tem no estudo seus sonhos e buscado sua honra maior!

Referências bibliográficas:

Ex-aluno: Antônio Valter de Oliveira Machado.

Ex-professor e diretor da Escola de Agronomia: Leandro Costa Pinto de Araújo.

Ex-aluno, ex-professor e ex-diretor do CEAT: Manoelito Roque Sá.

Ex-aluno do CEAT: Turíbio Manoel dos Santos.

Gomes da Costa, CLODOALDO. Livro Poeira da Gleba

Carvalho Ribeiro, PAULO DE. A metafísica do Olhar: breve interlocução com Sartre, Merleau-Ponty e Lacan. Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica.

Maria Mauad, ANA. Na mira do Olhar: um exercício de análise da fotografia nas revistas ilustradas cariocas, na primeira metade do século XX.

González Flores, LAURA. Fotografia e pintura: dois meios diferentes?.  Wmfmartinsfontes. SP 2011.

Dadalt, CLÁUDIA, Psicóloga e Psicanalista. VI – A Esquize do Olho e do Olhar.

Rennó Lima, CELSO. O Imaginário e a Pulsão Escópica(II).

Damiano Riguini, RENATA. Pós-doutoranda PUC-MINAS. O olhar da História do Olho: notas sobre um objeto lacaniano. https://orcid.org/0000-0002-9120-0053.

Bitencourt-Carboni, AMAURI. Do ato de ver ao olhar que se mostra: observações psicanalíticas e filosóficas da obra de arte. Sociedade Brasileira de Fenomenologia e Sociedade Brasileira de Psicanálise Winnicottiana.

Juliana Gonçalves da Silva, MAIARA. Nas Veredas das Tertúlias Literárias: Uma Discussão Historiográfica Acerca dos Espaços de Sociabilidade Intelectual. Programa de Pós-Graduação em História na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

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2 Comentários

  1. Quero parabenizar o professor Osvaldo Alves de Sant´Anna pelo importante trabalho de resgate histórico de uma instituição de tamanha importância para o município de Cruz das Almas. É o exemplo de que o ensino público e de qualidade, assim como os profissionais da educação altamente qualificados, é um março para a construção de uma sociedade evoluída e consciente. Infelizmente ainda não a temos, mas chegaremos lá, acredito. Saudações!

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