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SÃO COSME E SÃO DAMIÃO

( 26 de setembro)

São Cosme e São Damião foram dois mártires, sacrificados em decorrência do acendrado amor que nutriam por Jesus e sua mensagem. Todavia, pouco sabemos da vida, martírio e morte deles, e o que nos chega é consequência da devota fantasia aliada a narrações lendárias acerca dos queridos santos. Sabemos que em época desconhecida padeceram penosamente ao martírio em Ciro na Síria. Acredita-se que tal ocorrera no século IV durante a perseguição de Diocleciano. 

26 de setembro é o dia em que se reverencia os Santos Cosme e Damião, e esta data corresponde à dedicação da Basílica que Felix IV que foi papa de 526 a 530, mandou edificar no fórum romano, em honra aos referidos santos. A referida Basílica é de uma beleza invulgar, principalmente pelo belíssimo mosaico que decora a abside do templo. 

Não temos absoluta certeza que Cosme e Damião sejam irmãos, mas tudo faz crer que eram, pela farta divulgação a partir do século V, principalmente através da tradição oral. Esta tradição nos ensina também que estes santos curavam, gratuitamente, todo tipo de enfermidade, tanto de seres humanos como nos animais. 

São Cosme e São Damião são patronos dos médicos e farmacêuticos, não pelo fato de curarem gratuitamente, mas pela profissão. 

Pelas suas posições firmes em favor do Evangelho de Jesus, Cosme e Damião foram decapitados e assim mártires pela causa do Senhor. 

Cosme e Damião só foram decapitados em última instância, pois antes do ato selvagem eles foram condenados à lapidação, mas as pedras voltavam contra os que os que perseguiam; em seguida foram colocados no paredão para que quatro soldados os atravessassem com flechas, mas as setas voltavam para trás e feriam muitos, enquanto os santos nada sofreram; por fim foram submetidos à espada para decapitação, método que seus agressores não queriam usar, pois só era utilizado na época, para os poderosos cidadãos romanos. 

O sincretismo religioso liga São Cosme e São Damião a entidades de origem africana, mas isto em nada nos impede de lembrá-los com muito amor. 

Por Alino Matta Santana 

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