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Escola Estadual em Pau da Lima promove ações pedagógicas, neste sábado, alusivas ao Novembro Negro

Várias ações pedagógicas alusivas ao Novembro Negro serão realizadas, neste sábado (25), na Escola Estadual Professora Armandina Marques, no bairro de Pau da Lima, em Salvador. Trata-se do projeto “Aquilombar – coragem e ousadia, independente das circunstâncias”, uma culminância das atividades trabalhadas em sala de aula, tendo como referência 15 obras de autores negros contemporâneos com gêneros textuais variados.

Além disso, será também lançada uma edição especial do projeto do Jornal Armandina News e inaugurada a Biblioteca Escolar Diretora Marlene Nascimento.

Outras ações – A educação antirracista já faz parte do currículo escolar e é potencializada durante o mês de novembro, envolvendo seminários, palestras, gincanas, apresentações artísticas e culturais, entre outras atividades. Tendo como mote a ideia de que “quando a mulher negra se movimenta toda a sociedade também se move com ela”, da filósofa negra americana Ângela Davis, os alunos do Colégio Estadual Professor Rocha Pita, em Aratuípe, realizaram, na quinta-feira (23), a II Exposição da Consciência Negra, que este ano homenageia as mulheres negras e sua atuação na formação da sociedade brasileira.

Os estudantes apresentam os trabalhos desenvolvidos na terceira unidade, destacando a história de Dona Antônia, funcionária da escola, assim como de outras personalidades femininas, a exemplo da ministra da Cultura, Margareth Menezes, e lideranças negras, como Maria Felipa, Makota Valdina e Mãe Stella de Oxóssi.

“Ao valorizarmos, este ano, as mulheres negras, buscamos também reposicioná-las no contexto de sua importância na história, assim como as histórias e memórias das mulheres negras da nossa comunidade, das meninas negras da nossa escola. O Novembro Negro, para além de ser mais um projeto pedagógico para atribuir notas e avaliar os alunos, é um momento político de reflexão”, ressaltou o professor da unidade escolar, Daniel dos Santos.

A aluna Rafaeli Costa, 17 anos, considera a iniciativa um momento de valorização da cultura e visibilidade da mulher negra. “Como negra, sinto orgulho de ter em minha escola um evento que mostra a riqueza da cultura negra, além de exaltar a força, a resistência e as lutas da mulher negra brasileira para conquistar seu espaço na sociedade”.

O Colégio Estadual Odorico Tavares, em Feira de Santana, trouxe o tema “As vivências nas trilhas da educação antirracista”, com várias atividades com exposições dos trabalhos dos estudantes, vídeos, desfile e apresentações musicais.

A coordenadora pedagógica da unidade escolar, Islane Arcanjo Araújo, falou sobre a representatividade. “Sabemos da importância do aluno se identificar no momento em que ele vê imagens de pessoas negras que fazem parte da nossa história e alcançaram patamares na nossa sociedade”.

A estudante Lara Santos Ribeiro, do 3º ano, acredita que a importância do respeito independe de raça ou de cor. Para ela, este ensinamento deve ser aplicado não só na escola, como também no ambiente familiar.

Fonte: Ascom/SEC

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