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Conheça um pouco da vida de Castro Alves, poeta baiano, que completaria nesta semana 177 anos

Antônio Frederico Castro Alves, nascido em 14 de março de 1847, na Vila de Curralinho na Bahia, local que faz parte hoje de uma cidade com seu nome, o município de Castro Alves situado no recôncavo baiano. Antônio Francisco mudou-se com sua família para Salvador, no ano de 1854, para que seu pai lecionasse na Faculdade de Medicina da capital baiana.

Em 1862, Castro Alves juntamente com seu irmão mudaram-se para o Recife e lá ele começou a preparação para ingressar na Faculdade de Direito. Já na Faculdade, conheceu e apaixonou-se por Eugênia Infante Câmara, uma atriz portuguesa, com quem anos mais tarde Castro Alves manteve um relacionamento.

Movido pelas lutas abolicionistas, Castro Alves ficou conhecido como o “poeta dos escravos”. Em 1863, publicou seu primeiro poema dentro da temática, intitulado “A Canção do Africano” e publicado no jornal A Primavera. Antônio Frederico ainda foi diagnosticado com tuberculose, doença que se agravou em 1864 levando-o a escrever os versos de “Mocidade e Morte”. No ano de 1867, o poeta, já casado com Eugênia, volta para Salvador e depois vai ao Rio de Janeiro onde conhece Machado de Assis, passando a fazer parte assim dos círculos literários de sua época.

Já em 1870, foi lançada a sua obra intitulada Espumas Flutuantes, uma produção lírico-amorosa. Os poemas de cunho abolicionista são publicados anos mais tarde no livro Os Escravos. O “poeta dos escravos” morreu em 6 de julho de 1871, aos 24 anos de idade, em Salvador.

Um dos principais nomes da terceira geração do romantismo no Brasil, Castro Alves teve o poema “Navio Negreirocomo o mais conhecido dos seus escritos. Hoje, o poeta é patrono da cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras por sua importância para a literatura brasileira. 

Por Emerson Gesteira

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