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Caso Marielle: acusados de assassinato vão à júri popular

Os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, acusados de serem os executores do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, vão a júri popular nesta quarta-feira (30).

O júri popular é composto por um presidente, que é um juiz de direito, e mais 25 pessoas. Essas outras 25 pessoas não podem ter antecedentes criminais, não possuem graduação em Direito e são homens ou mulheres escolhidas por sorteio para estarem no julgamento.

Das 25, sete são escolhidas para compor o conselho de sentença, responsáveis por definir a responsabilidade do acusado pelo crime.

O julgamento contará com nove testemunhas. Sete são de acusação, indicadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, entre elas, Fernanda Chaves, vítima sobrevivente do ataque, Ágatha Reis, viúva de Anderson e Marinete da Silva, mãe de Marielle. Já as testemunhas de defesa de Ronnie Lessa são Marcelo Pasqualetti, agente federal, e Guilhermo Catramby, delegado da Polícia Federal.

A defesa de Élcio de Queiroz não indicou testemunhas.

Relembre alguns pontos do caso

A vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados em março de 2018. Eles estavam saindo de um evento no bairro da Lapa. Ronnie e Élcio aguardavam a saída deles.

Após a saída, os acusados seguiram o carro da vereadora. Em um determinado ponto, Ronnie disparou 13 tiros contra o carro em que estavam a vereadora, alvejada por quatro tiros na cabeça e o motorista, atingido por três disparos. A assessora de Marielle, Fernanda Chaves, também estava no carro, mas não foi atingida.

Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram presos em 2019. De acordo com as investigações, Élcio conduziu o carro e Lessa efetuou os disparos. Mas, ainda existia dúvidas quanto aos mandantes do crime.

Em 2023, com o avanço nas investigações do caso, os nomes dos irmãos Chiquinhos e Domingos Brazão foram mencionados em delações. Em março de 2024, eles foram presos de forma preventiva e negaram participação no assassinato. O inquérito dos irmãos Brazão está sendo julgado no Supremo Tribunal Federal (STF).

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