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Governo Federal fiscaliza suplementos alimentares adulterados vendidos na internet

Levantamentos de órgãos federais apontam evidências alarmantes sobre a falsificação de suplementos nutricionais adulterados, como a Creatina. O Conselho Nacional de Combate à Pirataria, ligado à Secretaria Nacional do Consumidor, em parceria com a Diretoria do Conselho Federal de Nutrição e a Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais estão elaborando estratégias contra a falsificação de suplementos alimentares vendidos na internet.

Na avaliação da Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor, do Ministério da Justiça, a comercialização de produtos adulterados representa uma séria ameaça à saúde pública e ao direito dos consumidores. Segundo o órgão, vendedores e plataformas digitais que comercializam esses produtos deverão prestar esclarecimentos.

A parceria entre as instituições e o governo federal vai reforçar a fiscalização e a proteção ao consumidor, como explica o secretário nacional do consumidor, Wadih Damous.

“Nós detectamos, em conjunto com o Conselho Federal de Nutrição, no âmbito das plataformas digitais, comercialização de produtos adulterados. Estamos notificando as plataformas, pedindo esclarecimentos e o próximo passo é que se esses produtos continuarem nas vitrines das plataformas sendo comercializados, nós vamos adotar providências coercitivas para que essa comercialização seja sustada”, disse o secretário.

A venda desses suplementos adulterados representa um risco grave à saúde pública, enganando o consumidor e colocando a sua segurança em risco.

Para nutricionista Julita Bonfim, os malefícios ao ingerir esses produtos falsificados ou adulterados são diversos.

“Suplementos adulterados ou irregulares podem causar riscos à saúde, podem trazer problemas imensuráveis como intoxicação, infecção e em casos mais graves pode levar o consumidor até o óbito. Por essa razão é sempre importante saber a origem e só comprar os produtos recomendados por profissionais especializados, pois isso pode proteger e evitar danos à saúde, observar sempre o preço, desconfiar mesmo quando for mais barato, avaliar a coloração, a textura e essas são algumas dicas”, explicou Julita.

O consumidor deve estar atento à procedência dos produtos, desconfiando de preços muito abaixo do mercado e verificando se há selos de qualidade ou certificação. Caso identifique irregularidades, deve denunciar as autoridades, como o Procon ou o Senacom.

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM)

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