A importância da nutrição infantil durante os 1000 dias de uma criança
A gastro-pediatra Bruna Briones explica e tira dúvidas durante episódio na plataforma Puravida Prime.
Dentro da plataforma Puravida PRIME, que tem como propósito promover a transformação por meio do conhecimento, a gastro-pediatra e professora do PRIME, Bruna Briones, em um dos episódios da série “1000 dias de ouro da criança” destaca a importância da alimentação nos dois primeiros anos de vida.
A alimentação vai além da mera satisfação da fome. Desde os primeiros momentos, quando somos amamentados, a comida se torna fonte de energia, vitalidade, afeto e segurança. Além disso, a criança deve apreciar os alimentos, sabendo diferenciar o bom do ruim e até a expressar sua genética em relação à alimentação.
“Quando você alimenta o seu filho durante seus primeiros anos de vida, não está apenas fornecendo nutrição. Está, na verdade, introduzindo ao mundo dos alimentos, ensinando a apreciar e valorizar o ato de comer. Esse momento permite que a criança aprenda a distinguir entre diferentes tipos de alimentos, reconhecendo suas texturas, cores e variedades”, explica Bruna.
A professora do PRIME ressalta ainda a responsabilidade que adultos têm ao oferecer alimentos aos pequenos, especialmente quando não são os pais. Muitas vezes, dar uma bolacha ou um refrigerante, sem a permissão dos mesmos, pode ser invasivo e irresponsável. Ela também aborda a percepção das crianças em relação à comida, lembrando a importância de respeitar o ritmo e as preferências de cada um, principalmente no início da introdução alimentar.
A formação do paladar começa ainda no útero e é altamente influenciada pelas experiências nos primeiros mil dias de vida. Bruna Briones reforça que a amamentação exclusiva até os seis meses é essencial. Depois desse período, o pediatra avaliará a introdução de alimentos complementares com sinais de prontidão observados. Um detalhe interessante é que frutas são sugeridas como primeiro alimento sólido, devido à sua semelhança em sabor com o leite materno. Posteriormente, introduz-se a “papa principal”, composta por carboidratos, legumes, verduras, cereais, proteínas e saladas.
“A criança deve mamar leite materno até os seis meses. Se a mãe não puder amamentar, o bebê deve ser alimentado por uma fórmula infantil adequada para a sua idade”, esclarece a gastro-pediatra.
A forma de apresentar alimentos também é fundamental. Enquanto muitos acreditam que os alimentos devem ser totalmente batidos para evitar engasgos, a especialista destaca que a gengiva de um bebê de seis meses já é capaz de mordiscar alimentos em consistência de purê ou bem cozidos. “Não precisa ser tudo bem batido. Com seis meses, a gengiva do bebê já é dura e tem força para mordiscar um alimento em consistência de purê ou cozido bem molinho”, aponta a médica.
Dois pontos cruciais mencionados são a liberdade para a criança brincar e interagir com a comida e a necessidade de diminuir expectativas. Assim como aprender a andar, a transição da amamentação para alimentos sólidos é um processo. A paciência é essencial.
Bruna também alerta sobre o que evitar: açúcar, sal e produtos industrializados nos primeiros dois anos. Mesmo o mel, muitas vezes visto como alternativa saudável ao açúcar, não é recomendado para crianças menores de um ano devido ao risco de botulismo.
Para democratizar o acesso às informações, essa aula pode ser assistida de forma gratuita durante o período de degustação disponibilizado para novos assinantes do Puravida PRIME. Depois disso, o usuário decide se deseja continuar com a opção de assinar o conteúdo anualmente. Mais informações podem ser obtidas em: https://app.puravidaprime.com.br/.
Sobre a Puravida:
A Puravida é uma empresa brasileira de produtos naturais, que nasceu com o propósito de facilitar um estilo de vida saudável e a prática do cuidado da saúde como um projeto de longo prazo. O portfólio da Puravida é composto por mais de 200 produtos obtidos de maneira sustentável, entre alimentos naturais, suplementos concentrados e nutrientes fundamentais para que qualquer pessoa, mesmo a mais ocupada, possa introduzir qualidade em sua nutrição, rituais diários e cuidados pessoais.